terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Viajando em grupo




O motociclista deve comparecer ao local destinado para a saída com a motocicleta abastecida e os pneus dela calibrados. Isso tem por fim evitar atrasos desnecessários, bem como possível dispersão do grupo.
Combinado o local do destino, os motociclistas poderão escolher um "guia" e também o "ferrolho".
LÍDER DE PERCURSO (GUIA):
Motociclista que irá à frente do grupo nos seus deslocamentos.
Critérios de escolha do Guia: conhecer melhor o trajeto a ser percorrido, ser experiente.
Atribuições do Guia: manter a velocidade previamente acertada; sinalizar ao grupo eventuais obstáculos; alertar sobre as paradas combinadas.
Em qualquer passeio, havendo um guia ou não, é interessante que o grupo somente proceda à largada depois do "OK" de todos os motociclistas, devendo já estar previamente definidos os locais de parada e o trajeto.
FERROLHO:
Motociclista que irá na última posição do grupo nos seus deslocamentos.
Critérios de escolha do Ferrolho: possuir moto dentre as de melhor desempenho no grupo, ser experiente.
Atribuições do Ferrolho: zelar pela unidade do grupo, procurando evitar que ocorra espaçamento acentuado entre as motos do grupo; avançar de sua posição até o líder de percurso, caso haja necessidade de avisá-lo acerca de eventuais emergências ou situações que venham a alterar qualquer procedimento anteriormente acordado; orientar o grupo quanto ao seu correto posicionamento na faixa de rolamento.
OBSERVAÇÕES:
Líder de percurso não deverá ser ultrapassado. No entanto, havendo a intenção de um ou mais membros de "dar uma esticada", deverão sinalizar tal procedimento ao líder mediante uma buzinada ou aceno característico, devendo retornar a sua posição no grupo ou parar no próximo ponto previamente combinado.
Ao líder de percurso não é permitido "dar uma esticada", já que é ele o responsável pela manutenção da velocidade combinada.
Qualquer membro poderá se deslocar até o líder ou ao Ferrolho para comunicar eventual necessidade de interrupção do percurso.
 NA ESTRADA:
A formação do grupo deverá ser em duas filas indianas, paralelas e intercaladas, evitando-se o emparelhamento de motos.
As motocicletas andarão sempre enfileiradas, do seguinte modo: a primeira seguirá pelo lado esquerdo da faixa de direção; a segunda ficará do lado direito, dentro da mesma faixa, alguns metros atrás da primeira e assim sucessivamente. Acredita-se que esse modo de pilotagem tem duas grandes vantagens:
·         Permite a todos, quando necessário, a realização de frenagem, sem comprometer os companheiros;
·         Não prejudica a ampla visão que o motociclista deve ter da estrada.
Duas ou mais motos não devem dividir a mesma faixa da estrada (andar lado a lado). Se o grupo rodar em fila, deve-se manter uma distância mínima entre as motos, proporcional à velocidade.

Todos os participantes do grupo devem estar sempre visualizando a motocicleta da frente e de trás. Desse modo, evitar-se-á uma dispersão.

Tenha sempre em mente que seu companheiro que vem atrás nunca sabe quando você vai frear até ver sua luz de freio acender, portanto facilite, sempre dê uma ou duas "beliscadas" no freio antes de frear propriamente, isso poderá evitar um acidente!

Quando estiverem duas ou mais motos, a moto da frente deverá estar sempre na esquerda da pista, pois ela estará em breve preparando uma ultrapassagem e sua visão será melhor na esquerda, se você vem logo atrás, não ultrapasse a da frente próximo de uma ultrapassagem de veículo porque a atenção do piloto estará no trânsito de sentido oposto e é bem provável que ele não perceba você entrando pela esquerda dele.

É obrigação do motociclista, mormente quando em passeio, respeitar as normas do trânsito, para que não ponha em risco a vida dele e/ou a de terceiros.

São terminantemente proibidas as ultrapassagens dentro da mesma faixa de direção.
As paradas para abastecimento e outras eventuais paradas, será sempre em postos situados do lado direito da pista. Evitando, assim, cruzamentos perigosos.

Sempre que possível, havendo perigo à frente, o motociclista levantará o braço esquerdo, para alertar os que venham em sua retaguarda. Apontam-se para os buracos existentes na pista quando, embora passíveis de desvio, demonstrem um certo perigo.

O motociclista neófito (ou aquele que estiver em observação) viajará sempre no final do grupo, entre dois motociclistas experientes. Os motociclistas escolhidos para essa missão farão a ele um relato acerca das condições da estrada, mostrarão ao novato a posição dele na viagem e ensinarão a ele os sinais caracterizadores de perigo:

Ao chegar no local do destino, os dois colegas comentarão as falhas que acreditam tenham sido cometidas pelo novato, caso em que o retorno será procedido da mesma forma como na vinda.
Tratando-se de motociclista em observação, e sendo observado que ele demonstrou experiência em pilotagem e viagem, os observadores o poderão liberar, desde que comuniquem essa decisão ao Presidente do Moto Clube, ou ao substituto deste, caso em que ao motociclista analisado será dada carta branca para realizar a viagem de volta, não lhe sendo permitido, entretanto, ocupar a posição de "guia" ou a de "ferrolho".
Ao conduzir a motocicleta, é importante que o motociclista faça uso de todos os equipamentos de segurança pessoal, tais como: capacete, jaqueta de couro, calça grossa, bota, luvas etc.
Não será permitido nos passeios o uso de motocicletas desprovidas de equipamentos tidos pelo Departamento de Trânsito como obrigatórios, por exemplo, retrovisores, placa etc.


domingo, 12 de dezembro de 2010

Bagageiros e bauletos





Um dos maiores problemas das motos é a falta de espaço para bagagem. As mochilas resolvem boa parte do problema, mas quando a carga é mais pesada ou a viagem mais longa, elas podem acabar por cansar o piloto ou a garupa demasiadamente. Ou então, para quem usa a moto para ir para o trabalho ou faculdade todos os dias, falta o espaço para ter uma boa capa de chuva, ou mesmo guardar o capacete para não ter que ficar carregando.
Para resolver estes problemas, as melhores opções são os Bagageiros e Bauletos.
O bagageiro é uma armação de metal, que é presa a parte traseira da moto, e que serve de base para que você possa prender a sua bagagem nele. Com ele você pode levar pequenas mochilas, prender outro capacete… Enfim, o que o tamanho e a imaginação permitirem. Ele também é necessário caso você queira ter um Bauleto, pois o bauleto é instalado no bagageiro.
Com o Bauleto, você tem um compartimento ótimo para guardar coisas, pois ele tem uma fechadura e só pode ser aberto ou retirado com chave. Além disso, ele protege a bagagem da chuva e sujeira.

Existem muitos tamanhos de Bauleto, e muitos fabricantes. Os bauletos de 27 litros são os menores, dentro deles cabe um capacete, ou um kit de chuva simples, ou a bagagem de uma pessoa para uma viagem curta. São os modelos mais baratos, mas são pouco práticos pois a capacidade é pequena. Existem vários tamanhos, de 27 a 50 litros… Acima de 45 litros, o bauleto já permite acomodar 2 capacetes ao mesmo tempo, o que é muito bom para passear com garupa e guardar os 2 capacetes na moto enquanto se anda a pé. Ou ainda, acomodar o capacete, a jaqueta e tudo mais o que você queira.
O principal ponto negativo é a estética. Em algumas motos mais estreitas, os bauletos maiores ficam muito desproporcionais, mas nas motos maiores este não é um grande problema. De qualquer forma, o bauleto sempre “estraga” um pouco o visual da moto, mas a praticidade que ele proporciona normalmente compensa.
Os principais fabricantes de bauletos são a Italiana Givi, a Gow, a SHAD e a Tork. Alguns modelos de motos tem bagageiros originais de fábrica, mas a maioria das motos encontra este acessório no mercado paralelo. Os principais fabricantes são a Roncar, a Tork, a Camamori e a própria Givi. Os preços variam de acordo com o tamanho do Bauleto e da marca. Os da Givi costumam ser os mais caros, mas também os melhores. Um Bauleto de 29 litros custa em média 150 reais, e um de 45 litros custa algo em torno de 280 reais.
O Bauleto é composto de duas partes: O Baú e a Base de fixação. A base de fixação fica instalada no bagageiro da moto, e então o baú é encaixado na base. Desta forma, o bauleto pode ser removido da moto sem dificuldade. Isso é bom pois você pode usa-lo como mala, e ao chegar nos lugares, pode remove-lo inteiro e leva-lo com a bagagem e tudo para o local onde você vai ficar.

Transporte de passageiros e cargas





Dicas como a utilização de equipamentos e vestuário adequados, e a adoção de uma postura correta na pilotagem não se aplicam somente ao piloto. O passageiro, ou garupa, também deve permanecer atento a uma série de detalhes fundamentais para a sua segurança e o bom desempenho do veículo. As primeiras medidas devem ser tomadas antes mesmo de a motocicleta entrar em movimento. Devido às características de cada modelo e suas diferentes reações ao peso extra do garupa, é preciso estar atento às recomendações sobre os limites constantes no Manual do proprietário.

Também é importante que a motocicleta esteja com as revisões em dia, de forma a garantir a durabilidade de seus componentes e mais segurança aos usuários. O condutor e o passageiro devem usar os equipamentos de segurança: capacetes e proteção para os olhos, roupas claras que facilitem a visualização por outros motoristas. Botas, luvas e capa de chuva também são aconselháveis. No caso de um passageiro inexperiente, é importante que o piloto reserve alguns minutos para destacar as peculiaridades da condução de uma motocicleta, o que poderá evitar possíveis reações bruscas durante a pilotagem.

Chegada a hora de trafegar nas ruas, é importante que o garupa ajuste os pés nas pedaleiras traseiras assim que subir no veículo e mantenha-se o mais próximo possível do condutor, com as duas pernas fixas firmemente no banco. Para manter a estabilidade do veículo durante a pilotagem, o passageiro tem de permanecer com seu ângulo de visão ao lado da cabeça do piloto, de forma que possa se antecipar às manobras e acompanhar os principais movimentos – inclusive as inclinações necessárias durante as curvas. Na frenagem da motocicleta, quando o corpo do garupa é projetado para frente, é necessário que ele pressione as pernas no quadril do piloto, para que este não sofra a transferência de peso e perca o equilíbrio. Quando a motocicleta parar, o passageiro deve manter os pés nas pedaleiras traseiras avisando o piloto de que já está pronto para saltar. O passageiro deve descer primeiro, sempre pelo lado esquerdo da moto.
AFINAÇÕES
Outro ponto muito importante é o amortecimento sobrecarregado. Procurando que as reações da moto se pareçam o mais possível com a condução individual, devem-se retocar diversos parâmetros. Os livros de manutenção da moto podem aconselhar as pressões de ar dos pneus, fazendo a distinção entre a condução, com ou sem garupa. É necessário manter a banda do pneu invariável, independentemente do peso carregado. Siga as instruções do fabricante e não esqueça que para viajar acompanhado, ao reabastecer deve efetuar dois ajustes, de gasolina e ar, este último com o pneu o mais frio possível, porque uma leitura a quente falseia o resultado.
As motos que incorporam algum tipo de regulação nas suspensões, permitirão endurecer um eixo ou ambos, pelo mesmo motivo da anterior precaução.
Endureça as pré-cargas da mola e acompanhe-as com um pouco mais de pressão hidráulica, tanto em extensão como em compressão, e verá que o comportamento melhora na condução a dois.
Outro aspecto a rever antes de partir está relacionado com a altura do feixe de luz. Deve experimentar, nas condições de carga com as quais pretende viajar. Nunca se sabe o que nos espera na estrada, e basta um furo para atrasar todos os horários previstos. Também as imagens que nos chegam através dos espelhos retrovisores podem mostrar a cor do asfalto, em vez do horizonte que fica para trás das nossas costas. Há que regular a sua altura – nunca em marcha e a retirar as mãos do guidão mas com a moto parada, para podermos observar corretamente o que se passa atrás das nossas costas.
COMODIDADE E SEGURANÇA
O equipamento é outro aspecto importante a ter em conta pelo condutor e passageiro. Não é correto que um condutor equipado na perfeição e com tudo necessário para viajar, se faça acompanhar por um passageiro que utiliza um capacete velho, de viseira opaca, que usa uma cintura já sem elasticidade, luvas de couro para uso normal e umas botas de campo, ou até umas sapatilhas. Devemos sobretudo pensar que os perigos que cercam o condutor também rodeiam na mesma medida o passageiro, pelo que este último deve usar equipamento apropriado, tanto mais se for vosso companheiro habitual. Neste mesmo sentido de segurança, fixem bem as bagagens à moto, mas nunca às costas do vosso acompanhante. As mochilas prejudicam muito a coluna vertebral do passageiro, e em caso de queda, podem provocar graves conseqüências.  
CARGAS
Ainda que as motocicletas não estejam realmente desenhadas para levar cargas, alguns pequenos pacotes podem ser transportados de forma segura se este estejam bem colocados e presos.
BAGAGEM COM MAIS SEGURANÇA:
Quando o assunto é viagem, a arrumação da bagagem tem dupla importância: a primeira é de ordem pessoal, pois se refere ao tamanho da bagagem, o que realmente importa levar de acordo com o tempo que se planeja ficar fora. A regra é simples: leva-se o que absolutamente necessário, evite exageros, pois quanto menos peso, melhor; A segunda envolve segurança, pois a bagagem deve ser bem distribuída na moto, sem concentração de peso em um só ponto, sob pena de comprometer a pilotagem. Atualmente, existem inúmeras bolsas, alforges, maletas e bauletos próprios para viagens de moto, além de plataformas e bagageiros para sacolas convencionais.
MAIS BAGAGEM
É importante carregar a moto mantendo a repartição de peso semelhante à original da moto porque caso contrário serão influenciadas as reações dinâmicas da mesma. O local que, na maioria dos casos, menos altera a repartição do peso, é sem dúvida o depósito de gasolina onde devem ser colocados os objetos mais pesados, as ferramentas da moto, etc. Outro coisa a considerar é nas partes laterais da roda traseira, espaço onde surgem muitas vezes duas malas. O que não se deve permitir em nenhum caso é a presença de volumes mal fixados, que se movimentem.
Fonte: www.motoseguranca.com.br

Motociclista prudente

Algumas dicas valiosas para que o motociclista possa andar com segurança:


Andar sempre no centro da faixa e manter distância segura
Pelo Código de Trânsito Brasileiro, o motociclista tem o direito e o dever de se portar como se ocupasse o mesmo espaço de um carro. Por isso, o tráfego pelos chamados corredores (entre faixas) deve ser evitado. A prudência recomenda manter distância segura do veículo à frente.

Cerol pode ser fatal
Só quem tem moto sabe o quando é arriscado ter pela frente uma linha de pipa com cerol. Difícil de ser vista de longe, a linha fica totalmente transparente, aumentando o perigo. A instalação de antena apropriada previne esse tipo de acidente.

Olhar além do carro que está à frente
Se o carro à frente frear de repente, o motorista que segue
atrás precisa frear quase ao mesmo tempo. Para ampliar o
campo de visão, o ideal é olhar bem adiante para prever a possibilidade de acidentes e decidir com rapidez o que fazer em situações de risco. Ficar “colado” em outros veículos para aproveitar o vácuo aumenta o risco de acidentes.

Não trafegar pelo acostamento
Além de infração gravíssima, trafegar pelo acostamento pode colocar em risco a vida do condutor, do passageiro e dos pedestres. O acostamento é para ser utilizado somente em casos de emergência.

Manter o farol aceso, mesmo durante o dia
Ver e ser visto aumentam a segurança de quem trafega em rodovias. No caso de motocicletas, é obrigatório transitar com faróis acesos durante o dia e usar refletivo no capacete. Principalmente à noite, é recomendável o uso de roupas claras.

Ultrapassar com segurança
Se trafegar pelo corredor é perigoso, pois o espaço entre os carros é reduzido, ultrapassar pela direita, então, nem pensar! Os outros motoristas podem não ver você. Em pistas rápidas, manter a direita, facilitar as ultrapassagens dos outros veículos e guardar a devida distância de ônibus e caminhões são atitudes que contribuem para diminuir os riscos.

Atenção redobrada com mau tempo
Em caso de chuva ou neblina, a prudência recomenda reduzir a
velocidade e redobrar a atenção. Além do risco de derrapagem na
pista molhada, a visão pode ficar prejudicada. Em situações mais críticas, o melhor é sair da estrada, parar a moto em local seguro e esperar o tempo melhorar.

Não pegar vácuo
É alto o risco de colisão traseira por causa da proximidade do veículo à frente e conseqüente diminuição da visibilidade. Ao sair do vácuo, o risco de queda também é grande.

Não emparelhar com outra moto
Ao emparelhar com outra moto, as chances de desequilíbrio e queda aumentam significativamente.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Lubrificando a corrente



Para garantir uma vida útil longa a transmissão secundária da sua moto (vulgo “relação”), basta lubrificar e regular a folga regularmente.
Cada fabricante tem recomendações específicas sobre isso, mas de um modo geral, a forma de fazer é sempre a mesma. Existem basicamente 3 tipos de lubrificantes que podem ser usados, e cada um tem suas particularidades. Cada pessoa tem preferência por algum destes métodos, cabe a você escolher qual o melhor.


Graxa – A Graxa é uma pasta lubrificante a base de petróleo. Existem muitos tipos de graxa, sendo a mais comum para uso com motos a Graxa Branca. As vantagens são: Maior resistência a água, fácil aplicação (faz menos sujeira, normalmente o tubo vem com um aplicador que facilita o serviço), e preço. A principal desvantagem é que ela demora um pouco a penetrar nos elos da corrente, e não lubrifica tão bem quanto os outros dois métodos que vou apresentar a seguir.

Chainlub – É um lubrificante próprio para corrente da moto. Ele vem em Spray, é fácil de aplicar e gruda muito bem a corrente. Ele tem uma boa capacidade de lubrificação e não faz sujeira na roda da moto. A desvantagem é o preço: Normalmente uma lata custa em torno de 55 reais.

Óleo 90 – É o mesmo óleo de câmbio dos carros. Ele é grosso, bem viscoso, mas ainda é considerado um liquido. A aplicação é mais difícil, pois pinga e faz sujeira no chão e na roda, mas em compensação, ele tem boa capacidade de lubrificação e é barato. Mas deve ficar atento, pois ele sai facilmente com a água, então após uma chuva, deve lubrificar novamente a corrente. A freqüência da lubrificação deve ser maior neste método.
Olhando para a corrente, é possível perceber se ela está ressecada ou não. Se estiver, lubrifique logo, pois o desgaste está sendo grande. O ideal é lubrificar a corrente da moto a cada 500 km, ou 1 vez por semana, o que vier primeiro.


Fonte: http://www.motosblog.com.br


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Mantendo a motoca limpinha



Antes de começar

Para lavar a moto, é bom que ela esteja com o motor frio, pois facilita o trabalho e evita manchas na pintura dele. Também é bom que você faça o trabalho em um local coberto e arejado, para evitar o sol direto sobre a moto. Se a moto possuir cavalete central, use, pois ajuda bastante.
Quando as rodas e o motor estão muito sujos, eu costumo aplicar querosene com um pincel para diluir um pouco a sujeira. Atenção a este passo, pois o querosene não pode ficar muito tempo na moto, pois ele pode manchar. Além disso, não deve ter contato com partes plásticas ou de borracha, nem com a pintura da moto. Apenas partes metálicas podem ser limpas dessa forma, como as rodas, a balança da moto, coroa de transmissão, motor e parte inferior do quadro. Algumas peças cromadas podem ser limpas assim também, mas seja criterioso. Depois disso, enxaguo a moto inteira, para remover o querosene e dar inicio a lavagem da moto.

Lavando a moto

Com uma esponja (daquela verde-e-amarela) e detergente de coco (neutro, o mesmo que você usa para lavar louças na cozinha), eu uso a parte verde da esponja para ensaboar e esfregar as rodas, o quadro, o motor, balança, amortecedores, placa, e partes de plástico sem pintura, como o paralamas traseiro. Depois, uso um pano macio ensopado com água e sabão para fazer uma limpeza preliminar nas partes pintadas e cromadas da moto. E depois disso, uso a parte amarela da esponja para lavar a pintura, os cromos e as lentes da moto (farol, lanternas, piscas, espelhos e painel). Faço a limpeza com um pano antes para retirar a poeira da moto pois ela pode riscar a pintura quando for esfregar com a esponja.
Atenção com o tempo dessa tarefa. O Sabão não pode ficar muito tempo sobre a pintura da moto (principalmente sob o sol), pois ele mancha. Execute a tarefa rápido e enxague a moto para remover o sabão. Verifique se ainda ficou alguma parte da moto suja, e então, repita o processo de limpeza nessa parte, enxaguando logo em seguida. Repita o enxague para remover completamente qualquer vestígio de sabão da moto.
Chegou a hora de secar a moto. Se ela estiver apoiada sobre o cavalete central, então apoie-a agora com o cavalete lateral, a fim de deixar a moto inclinada para permitir que a água escoe com mais facilidade. Use um outro pano, seco e macio, para secar todas as partes da moto, desde as pinturas até os plásticos. Fique atento a todos os cantos e frestas. Se o pano molhar muito, torça, pendure para secar e use outro pano para continuar a secagem.

Polimento

O polimento é uma etapa opcional, mas que dá um bom acabamento. Existem produtos específicos para o polimento das partes pintadas e das partes cromadas. Para os cromos, o bom e velho KAOL, ou SILVIO, são bons produtos. Já para a pintura, geralmente eu uso cera liquida automotiva, incolor ou na cor da moto. A diferença entre as duas é que a última possui pigmentos de tinta não-permanente que fecham pequenos buracos e riscos na pintura, dando um acabamento excelente quando a pintura da moto já está meio gasta. Mas se a pintura for nova, a cera incolor também dá um ótimo acabamento. Eu não recomendo usar cera em pasta, pois geralmente ela é abrasiva e tem por objetivo remover riscos. Só use se souber o que está fazendo!
Para polir a moto, é importante que a pintura esteja totalmente seca. Aplique um pouco da cera liquida (ou polidor de metais) sobre a superficie a ser polida. E então com algodão, esfregue a superficie, espalhando o produto. Faça isso com movimentos circulares e firmes (esfregar faz parte do processo). Deixe o produto secar um pouco sobre a superficie, e então, com outro pedaço de algodão seco, esfregue para remover o produto da superficie, dando o brilho.
Para finalizar, com uma flanela bem macia, limpe a superficie e remova uma eventual poeira que fica ao remover a cera seca.

Finalização

Para finalizar, não esqueça de lubrificar a corrente da moto e outras partes moveis novamente, como os parafusos do amortecedor traseiro, mecanismos do pedal de câmbio e de freio, manetes do guidão, e o segredo do contato (onde você coloca a chave da moto, se for o caso).

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Tipos de motocicletas

O motociclo, ou motocicleta (também conhecida simplesmente por moto ou ainda mota exclusivamente em Portugal) é um veículo de duas rodas com um motor que propicia sua auto-locomoção capaz de desenvolver velocidade de cruzeiro com segurança e conforto. É um meio de transporte bastante utilizado devido ao mais baixo consumo de combustível e por ter um preço mais acessível que a maioria dos automóveis. Entretanto, há motos que consomem mais combustível do que muitos automóveis, variando, entre outros fatores, com a cilindrada do motor.
Além de um meio de transporte, a motocicleta pode ser usada por áreas como esportes (Superbike, Motocross, Supermoto e Rally), lazer (Moto clube), utilitária (Motoboy) e como veículo militar (ROCAM entre outros).
Categorias de motocicleta
Em Portugal, perante a Lei, as motocicletas são classificadas em duas categorias:

                     Motociclos: motos capazes de velocidades superiores a 45 km/h ou com cilindrada superior a 50 cc;
                     Ciclomotores: motos com cilindrada inferior a 50 cc e que apenas permitem velocidades até 45 km/h.

Os motociclos são divididos em duas subcategorias, conforme a cilindrada: superior ou inferior a 50 cc.

No Brasil, até 50 cc e 50 km/h de velocidade máxima, é necessária uma autorização, chamada de “ACC” (que é pouco utilizada pois o procedimento e o custo é o mesmo da habilitação normal), para motos maiores, há que se ter mais de 18 anos, ter habilitação e capacete.

Tipos de motocicleta

Existem várias categorias de motocicletas, cada uma com seu propósito e aplicação:

Bobber
As “Bobber” são motos das décadas de 20 e 30. São caracterizadas por serem bem rústicas pois as primeiras motos desse estilo eram “rabo duro” (sem amortecedor traseiro), o centro de gravidade é bem baixo, seu tom de pintura bem peculiar, haja vista que eram utilizadas até 14 camadas de tinta (a moto ficava com o tom de cor parecido com o de panelas esmaltadas). A marca de moto Baby mais famosa do mundo é a Indian. Há quem diga que as motos custom derivaram das Bobber.

Chopper
As Chopper nasceram quando o regresso da 2ª guerra mundial dos soldados norte americanos, que depois de andarem na Europa em motos Europeias mais leves e ágeis, começaram a retirar peças dispensáveis segundo eles às Harley, o termo “Chopper” vem de retirar, cortar. 
As chopper são motos que derivam das custom, com a diferença na posição do tanque que é alto na frente e baixo atras formando uma linha com o eixo da roda traseira, o garfo da frente tem um ângulo em relação ao motor maior que nas custom e seu comprimento também é maior, deixando a distância entre eixos bem grande. Este estilo de moto tem a filosofia de retirar tudo o que não é necessário em uma moto, dai vem seu nome que, em inglês, significa cortar. Geralmente não possuem banco para o garupa, alforges ou paralamas dianteiros. Seu visual é bastante despojado e agressivo. O conceito de moto chopper, originado dos EUA, foi disseminado mundo afora através do filme Easy Rider (Sem Destino), lançado em 1969, em que os atores Peter Fonda e Dennis Hopper interpretam os dois motociclistas que viajam pela américa sobre suas choppers. Quando se fala em moto “chopper”, a primeira imagem que vem à cabeça é uma moto com muitos cromados, garfo dianteiro enorme, guidão alto (apelidado de “seca-sovaco”) e tanque em forma de gota. As motos do filme Easy Rider, que tinham nome (chamavam-se: Capitão América e Billy Bike), talvez sejam as “Choppers” mais famosas do mundo.
A partir desse momento, o design da moto chopper se difundiu, o que levou os proprietários das Harley e das Indians a modificarem suas motocicletas em busca do visual chopper. Hoje, a industria de motos chopper continua com seu espírito “hand made”, mas não mais modifica motos de linha, e sim constrói as motos, desde o chassi, motor, tudo personalizado. A febre chopper é tamanha, que existe até um programa de tv, mostrando o dia-a-dia de uma fábrica de choppers, o American Chopper (Orange County Choppers, no original).
Não existem exemplos desta categoria de fabricação própria das fabricantes, pois geralmente, são criada e alteradas pelos próprios donos, ou oficinas especializadas em chopper.

Custom
As custom (garfos dianteiros inclinados para a frente Ângulo de caster) são motos estradeiras, preferidas por um público mais tradicional. Não priorizam a velocidade e são mais voltadas ao conforto, mantendo a altura do banco baixo, pedaleiras avançadas, tanque grande em posição paralela ao chão de forma a proporcionar uma posição confortavel para pilotagem. São muito confortáveis para viagens longas, seja sozinho ou acompanhado. O piloto fica recostado para trás, com os pés para a frente, com as costas geralmente apoiadas em encostos chamados de sissy bar.
A maioria das peças são cromadas e brilhantes, copiando o design das motos antigas. Geralmente possuem alforjes em couro, que são aquelas malas para levar a bagagem. No Brasil, existem muitos moto clubes cujos integrantes apreciam o estilo das motos custom e que vêem nessas motos um estilo de vida. São as motos que apresentam desenho típico das motos americanas dos anos 50 e 60 glamourizadas em filmes como Easy Rider (Sem Destino). Uma variação dentro desta categoria são as Roadsters, que aliam o visual e a posição de pilotagem das custom com o alto desempenho das esportivas.
Exemplos desta categoria incluem a Honda Shadow VT600, Yamaha Virago, Honda GL 1000 GoldWing e a Harley-Davidson Sportster.

Esportiva
As esportivas/desportivas são motos com design futurista e mecânica de excelente desempenho. São motocicletas utilizadas em campeonatos como Superbike.  Os motores geralmente possuem mais de 600 cm3 de cilindrada, o que permite maior aceleração, algumas alcançando velocidades próximas a 310 km/hora reais, sendo o recorde de velocidade da Suzuki GSX-R 1300 Hayabusa, tendo havido um acordo entre marcas para ficar todas as desportivas limitadas eletronicamente a 300 km/hora. Em geral, possuem discos de travão (freios) duplos, quadros fabricados em materiais leves, design esportivo/desportivo, e avanços com posição de pilotagem baixa, escapes com ruído esportivo/desportivo. São dotadas de carenagem, com o objetivo de reduzir a resistência com o ar. Atualmente, as montadoras aprimoram suas tecnologias nas pistas, durante campeonatos como o MotoGP e o Superbike. A relação peso-potência dessas motos já ultrapassou a barreira de 1:1, onde cada cavalo de potência “empurra” um peso inferior a um quilo.
Possuem pneus largos, visando uma boa área de contato com o solo, tanto em retas como em curvas. Geralmente possuem amortecedor de direção, a fim de se evitar o Shimmy, que, em muitos casos, pode levar o piloto a uma queda. O Shimmy consiste num movimento muito rápido dos avanços, virando de um lado para o outro, sem controle, e, normalmente, é causado por ondulações no asfalto. No painel, o que se destaca é o conta-giros, que mede as rotações por minuto. Geralmente fica numa posição de destaque e de fácil visualização. (Atualmente os velocímetros são digitais, assim como os marcadores de combustível, óleo, etc.).
Pela posição de pilotagem (o piloto fica praticamente deitado sobre o tanque de combustível, com o tronco inclinado para a frente e os pés para trás), não são motos muito confortáveis para utilização em vias urbanas, sendo mais indicadas para condução em rodovias/autopistas. Normalmente, o banco do pendura (garupa) é bastante desconfortável, e alguns modelos, por serem inspirados nas motos de corrida, nem mesmo têm esse banco disponível, sendo monolugares.
Exemplos desta categoria incluem a Yamaha YZF-R1, Honda CBR1000RR, Kawasaki Ninja ZX-10R e a Ducati 999.

Fun Bike
A Fun Bike é a moto classificada como motos para terreno de asfalto e para terrenos de terra (categoria on-off), geralmente de média a alta cilindradas, bom desempenho, média manutenção e médio consumo de combustível, contam com segurança e conforto.
Com essas características, são bastante utilizadas por pessoas que podem utiliza-la tanto para turismo, lazer e uso urbano além de utilitárias por Bombeiros e Resgates.
Exemplos desta categoria incluem a Falcon e a TDM.
Grã-turismo
Esta categoria inclui as motocicletas voltadas para o público que gostam de viagens em estradas, contam com diversos itens de conveniência para enfrentar longas viagens, como tanques com grande capacidade de combustível, malas e/ou alforges laterais, para-brisas, não raro, marcha-a-ré e sistema de som.
Exemplos desta categoria incluem a Harley-Davidson Electra Glide Ultra Classic, Honda GL 1000 GoldWing e a BMW K1200 LT.

Hyper sport
Motocicletas desta categoria têm como características marcantes os motores de grande deslocamento com forte ênfase na velocidade máxima e aceleração. São comumente equipadas com motores de grandes cilindradas, entre 1.100cc até 1.400cc. Caracterizam-se, também, por serem maiores e mais pesadas do que as super esportivas, com peso a seco em torno de 227 kg (500lb). O aumento de peso compromete a performance em autódromos (onde podem existir muitas curvas fechadas) em favor da estabilidade para alcançar velocidades que podem exceder os 290 km/h (180 mp/h). Esse compromisso também permite aos fabricantes criarem posições de pilotagens que sejam mais ergonômicas ao piloto.
Exemplos desta categoria incluem a Suzuki Hayabusa, CBR1100XX e a Kawasaki Ninja ZX-14.
Maxi-Trail
Categoria que inclui modelos de motocicletas aptas a incursões por estradas pavimentadas e estradas de chão batido. Os modelos mais conhecidos desta categoria são as BMW R1150 GS, BMW R1200 GS, Honda XL 1000V Varadero, Suzuki V-Strom, Ducati Multistrada e Buell Ulysses.

MiniMotos ou Pocketbikes
As Minimotos (designação europeia) ou pocketbikes são veículos de competição.
Em diversos países realizam-se campeonatos regionais e nacionais. Pilotos como Valentino Rossi ou Sete Gibernau iniciaram a sua carreira no motociclismo em campeonatos de minimotos.
No entanto, as minimotos são especialmente procuradas por adeptos do motociclismo de velocidade como forma económica de conduzir em circuito ou participar em competições amadoras.
Em regra geral, as minimotos de fabrico europeu respeitam diferentes especificações de dimensões e performance de acordo com classes e regulamentos. As suas potências podem variar desde os 2,5 cavalos para as Classes Júnior, a 18 ou mais cavalos para os modelos de grande preparação participantes nas classes Open.
A utilização das Minimotos deverá ser feita em local apropriado, nomeadamente kartódromos.

Naked
As naked (“nuas”), são motos que têm bom desempenho (algumas de alta cilindrada) em relação ao motor e conjunto mecânico, mas modificadas para permitir uma posição de pilotagem menos deitado, e mais sentado, melhorando o conforto para condução em vias urbanas, com guidão mais alto do que nas esportivas, porém não possuem carenagem (que são caras e freqüentemente são danificadas quando na condução em vias de muito tráfego). Com faróis redondos e pneus esportivos, possuem design misto entre motos de passeio e motos esportivas. São mais adequadas que as esportivas para andar entre os carros na cidade, e apresentam bom desempenho nas estradas. O único inconveniente é a falta de proteção contra o vento (pela posição de pilotagem sentado) no caso das viagens. Existem no mercado bolhas e semi-carenagens para solucionar este problema, mas em sua maioria, pioram drasticamente o visual da moto.
Exemplos desta categoria incluem a ER-6n, Honda CB600F Hornet e a Yamaha FZ6.

Off-road
As motos off-road (de todo o terreno) são utilizadas por praticantes de motocross/supercross, enduro, cross-country, trial, rallye trail. Os pneus são específicos, geralmente para tração na terra (tipo tacos) e rodas maiores, para transpor obstáculos com maior facilidade. A sua suspensão possui um curso total maior, sendo mais altas em relação ao solo, para absorver impactos e não os transmitir para o piloto.
O visual geralmente é despojado, com desenho rústico e/ou agressivo, sem acessórios que possam ser danificados quando a moto for utilizada em trilhas. Possuem também uma relação de marchas curta e rápidas acelerações, com motores de 125 a 600 cm3 de cilindrada ou mais. Dentro desta categoria, existem as Big Trail, motos de uso misto para viagens longas que incluem trechos de off-road. São mais confortáveis e mais pesadas, com pneus de uso misto e tanques de combustível que chegam a 40 litros, para permitir boa autonomia em trechos longos em que não é possível o reabastecimento. São a maioria das motos que participam do Rally Paris-Dakar.
Outra variação dentro desta categoria são as MotoCross, indicadas para participação em campeonatos de velocidade/saltos em terra ou de rally, vendidas sem acessórios obrigatórios para utilização em vias urbanas (espelhos, piscas, lanternas). Uma nova variação dentro da categoria Trail são as Motard e Supermotard(que veremos a seguir), motos originalmente de trail/cross mas que foram adaptadas para competições em circuitos que alternam trechos de alta velocidade em asfalto com trechos de terra e saltos. Utilizam motores com capacidade cúbica acima de 600 cm3 de cilindrada. Exemplos desta categoria incluem a Kawasaki KX-F 250, KTM e a BMW F650.

Scooters
As scooter são motos que permitem a posição de pilotagem sentado e com os pés apoiados no piso, sem a necessidade de usar os pés para a troca de marchas, montadas com câmbio automático (CVT) por corrente dentada com polias variaveis. maioria das scooters possui 50cc equipadas com motores 2 tempos. Acima disso se encontram as de 4 tempos. Usadas para pequenos deslocamentos e lazer, apresentam compartimentos porta-capacetes que permitem ao usuário deixá-lo escondido na moto enquanto não estão sendo utilizados.
Até 1998, no Brasil, era permitida a condução das scooters’ de, no maximo, 50 cc e velocidade máxima de 50 km/h por qualquer pessoa maior de 18 anos, sem a necessidade da Carteira Nacional de Habilitação, desde que a moto estivesse devidamente emplacada e o condutor usasse capacete. Desde então, é necessária a ACC (Autorização para condução de ciclomotores) ou a carteira de motorista para motocicletas acima de 50cc (categoria “A”).
Geralmente, as motos de baixa cilindrada (de 50 a 100), apresentam baixo desempenho, baixa manutenção e baixo consumo de combustível. Existe uma nova tendência de equipar as scooters com motores maiores, de até 650 cilindradas (Suzuki Burgman), para atingir uma pequena fatia do mercado de usuários que querem maior desempenho aliado ao conforto de pilotar com os pés apoiados.
Na Europa, é comum o uso de scooters[1] de 125 e 250 cc por executivos, sendo que em alguns países, há mais venda de scooters do que de motocicletas “normais”.

Side car
É um acessório com uma roda que não é alinhada diretamente com a roda traseira da motocicleta, e é montado lateralmente na moto. Por ter um formato parecido com um carro pequeno e estar preso lateralmente à moto recebe este nome.  Normalmente tracionado apenas pela roda traseira da moto. É assim diferente de um triciclo motorizado, no qual as duas rodas traseiras são tracionadas e compartilham o mesmo eixo. No entanto, P.V. Mokharov da União Soviética ou H.P Baughn da Grã-Bretanha parecem ter sido os primeiros a empregar uma roda de side car dirigível em 1932.

Street
As street são motos que apresentam conforto e mobilidade para serem utilizadas no trânsito urbano, geralmente entre 125 á 500 cilindradas. A posição de pilotagem é sentada, com os pés apoiados nas pedaleiras. Apresentam desenho simples, com banco para garupa, sem muitos acessórios, e permitem a utilização entre os veículos nas vias urbanas (corredores). Variações com motores de 150, 200, 250 e 500 cilindradas com desenho semelhante às de 125 cilindradas também são vendidas. No passado, a Honda-Brasil vendeu motos street de 400 e 450 cilindradas, com desenho de motos street, mas com dimensões proporcionalmente maiores ao aumento de cilindrada, perdendo parte da mobilidade no trânsito. Apresentam velocidades máximas por volta de 110 km/ hora (até 125 cc) e entre 110 e 160 km/hora.
Exemplos desta categoria incluem a Suzuki GS500, Yamaha YS 250 Fazer, Honda CBX 250 Twister , CBX 200 Strada e a Dafra Speed 150.
Streetfighter
Conceito criado na década de 1990 para designar motos esportivas sem peças como carenagens faróis entre outros, que são utilizadas para rachas em centros urbanos.

Supermotard
As supermotards são motos que até a década de 90, eram projetadas pelos próprios donos ou oficinas especializadas, o que ocasionou o interesse de montadoras a fabricarem modelos supermotard, possui característica trail com ciclística esportiva, com rodas e pneus esportivos. Existem muitas competições, inclusive agora no Brasil. Nos campeonatos, as motos enfrentam trechos de asfalto e de terra, às vezes até com alguns saltos. São chamadas também de Super Moto. O que caracteriza uma moto SuperMotard é o aro das rodas, sempre de 17 polegadas.
Exemplos desta categoria incluem a Yamaha XTZ 250 X e a Sundown STX 200.

Underbone
As underbones são motos de dimensões reduzidas, menores do que as street, geralmente com câmbio semi-automático, baixas cilindradas (abaixo de 125 cilindradas), baixo desempenho, baixa manutenção e baixo consumo de combustível. Com essas características, são bastante utilizadas por empresas com serviços de entrega urbanas (Motoboy), por unir a facilidade da condução em corredores das vias urbanas ao baixo custo da moto e baixo custo operacional. Apresentam acelerações menores do que as street e velocidades máximas de cerca de 100 km/ hora.

Wheelie
As motocicletas são especialmente preparadas para a prática do wheeling, pois exigem maior resitência a impactos constantes, usa-se variadas potências, desde 50cc a 1200cc, geralmente são tirados componentes da parte dianteira como painél, setas e farol. Além de possuírem a Churrasqueira que é um suporte traseiro para proteção do quadro e demais peças, além de melhorar a performance dos pilotos. Em alguns modelos, os freios traseiro são além de acionados com o pé, com as mãos, através de um pequeno manete localizado embaixo do freio dianteiro, a relação é mais curta, com coroas de tamanho maior possibilitando ter mais controle sobre a potencia do motor, os pneus são calibrados com pouca pressão para que se tenha maior aderencia e domínio.

Fonte: Wikipédia